Employer Branding e Employee Experience: entenda a diferença

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Employer Branding e Employee Experience são dois conceitos importantíssimos para o RH mas causam certa confusão, principalmente por se tratarem de termos em outro idioma.

Ambos estão ligados à atração ou retenção dos melhores talentos do mercado, e à diminuição do turnover, que têm se tornado alguns dos maiores desafios de gestores.

Atingir esses objetivos, sem dúvida, garante o aumento da produtividade dos colaboradores e diminui os custos com treinamentos de novos funcionários.

Porém, em meio a um mercado cada vez mais competitivo e exigente, as empresas precisam chamar atenção dos melhores profissionais do mercado.

Por isso, a cada dia surgem novas tecnologias, metodologias, termos e conceitos para auxiliar as organizações nessa missão.

Em boa parte dos casos, muitas dessa novidades tem sido direcionadas à otimização da experiência do colaborador, que já se tornou prioritária para muitas empresas.

Conforme pesquisa divulgada pela Canadian Underwriter, para 95% dos 65 empregadores canadenses analisados, melhorar a experiência do próprio time é a prioridade dos próximos 3 anos.

Pensando nisso, separamos informações para você entender esses conceitos e perceber como essas estratégias são importantes para o crescimento da sua empresa. Nos acompanhe neste artigo.

O Employer Branding: a importância de ter uma boa marca empregadora

De forma bem simples, o termo Employer Branding (EB) denomina a estratégia de construção e manutenção da imagem da empresa com objetivo de valorizar a marca empregadora.

Neste caso, o foco das ações relacionadas ao conceito são os colaboradores e não os clientes, o que não anula o impacto delas sobre o público consumidor. Muito pelo contrário.

O fato da empresa ser vista por profissionais como um bom local de trabalho afeta diretamente e positivamente na opinião que os clientes finais terão sobre a marca.

Afinal, quando bem implementado, o EB faz com que o colaborador veja a organização como uma grande oportunidade para sua carreira e seu desenvolvimento, impactando positivamente a qualidade do seu trabalho.

Além disso, ser reconhecida como uma marca empregadora forte atrai muito mais talentos e influencia diretamente na retenção, no engajamento e motivação dos colaboradores.

Dessa forma, candidatos que acompanham marcas que se apresentam de maneira mais forte e positiva ao mercado, se empenham mais na disputa pelas vagas disponíveis nelas e os talentos já contratados se esforçam para permanecerem ali.

Quem nunca entrou no Linkedin e viu colaboradores de uma empresa X falando o quanto amam o local de trabalho? Esse é apenas um dos reflexos de ações de Employer Branding.

E atualmente, é indiscutível que esse tipo de reconhecimento se tornou ainda mais importante e estratégico para qualquer organização.

Ser lembrada como uma empresa desejável e irresistível para trabalhar traz inúmeros benefícios, que vão desde o aumento do engajamento e da competitividade à redução de gastos com novas contratações.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Linkedin Talent Brand Index (TBI), uma empresa com marca empregadora mais forte que seus concorrentes reduz em média 43% no custo por candidato contratado.

Mas vale destacar que esse é um processo de longo prazo. Ou seja, os resultados da implementação desse conceito irão aparecer aos poucos.

O Employee Experience: a experiência do colaborador

Já o Employee Experience, como o nome já diz, diz respeito à experiência do colaborador na empresa em toda a sua jornada lá.

Ou seja, ele considera o relacionado entre a empresa e o colaborados, das entrevistas de recrutamento e seleção feitas pelo RH, à finalização do contrato de trabalho (seja por ação espontânea, não espontânea ou aposentadoria).

Então, cada etapa da jornada do colaborador deve carregar a essência da marca. Ou seja, deve ter “a cara da empresa” e tornar o processo positivamente inesquecível.

Quando a empresa se preocupa com a experiência de cada profissional mostra o quanto ele é valorizado e o quanto suas qualificações profissionais são relevantes.

Além de fortalecer, é claro, o sentimento de pertencimento de cada membro da equipe.

Então, o profissional que tem boas experiências com determinada empresa tende a ter vínculos fortes com ela, cria simpatia podendo até virar fã da marca.

Já os profissionais que tiveram uma experiência ruim com a empresa tendem a falar mal da marca. Para quem já é colaborador, tende a elevar o grau de turnover.

Também é importante lembrar que as experiências boas e ruins tendem a influenciar outros colaboradores. Por isso, preze para que sejam boas.

Employee Experience está diretamente ligado ao Employer Branding, já que as ações praticadas durante a jornada do colaborador influenciam totalmente a percepção de marca.

O marketing e o RH

Por um lado, temos o marketing como setor responsável por estabelecer estratégias e manter uma relação entre empresa e os clientes.

Por outro, temos o setor de RH como encarregado de atrair, reter talentos, motivar e engajar os colaboradores.

Apesar de serem áreas diferentes com públicos diferentes, quando estes dois setores trabalham juntos, têm o importante papel de implementar o Employer Banding e o Employee Experience nas organizações.

Ou seja, ambos auxiliam no fortalecimento da marca tanto dentro como fora da empresa, promovendo seu crescimento.

A principal diferença entre o Employer Branding e Employee Experience

Agora você já sabe o que cada conceito significa. Mas provavelmente ainda não ficou muito claro quais são as diferenças entre ambos, certo?

Em resumo, podemos diferenciar o Employer Branding e o Employee Experience da seguinte forma:

• Employer Branding: Estratégias de valorização de marca empregadora para atração dos melhores talentos do mercado.

• Employee Experience: Experiência do profissional em toda a sua jornada na empresa, desde o primeiro contato até o offboarding sendo uma estratégia de retenção do colaborador.

Agora que você já sabe o que é Employer Branding e Employee Experience e suas diferenças, queremos saber de você:

Sua empresa já tem estratégias para fortalecer os dois conceitos? Qual a imagem que sua empresa tem passado para seus colaboradores e para o mercado?