Game Of Thrones e OKR: o que a metologia teria mudado no final da série?

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Game of Thrones e OKR têm uma relação que você não imaginava!

[Spoiler Alert]

Game of Thrones chegou ao fim com um desfecho trágico para a Rainha Daenerys, e nós analisamos de forma descontraída os episódios da última temporada. Vamos destacar nesse texto algumas das decisões estratégicas tomadas pela principal figura de liderança do seriado, e mostrar lições valiosas que poderiam ter ajudado a personagem a ter um fim vitorioso.

“Daenerys da Casa Targaryen, Primeira de seu nome, nascida da tormenta, A não queimada, Mãe dos Dragões, Quebradora das correntes” — são incontáveis os títulos, MBAs e especializações que são atribuídos a ela. Isso deixa claro que por mais experiente e diplomada que seja, sem uma estratégia clara e adaptável ao cenário, qualquer sucesso obtido pode virar cinzas.

A história de sucesso de Daenerys é comparável a uma empresa em crescimento exponencial. Começou sua trajetória com um diferencial competitivo único: Dragões!

Isso era algo raro no mercado de Reinados do mundo de Game Of Thrones. Esse detalhe foi essencial para fazer a pequena startup de Dany crescer exponencialmente. Mesmo acostumada ao reinado de pequenas sociedades nômades, sua empresa se tornou bem sucedida logo no início de sua expansão. Muito se deve ao fator “novidade” que seu produto trazia ao mercado, um novo tipo de reinado, com novas práticas, contato mais direto e humano com o cliente, e um potencial de concorrência agressivo (muitas vezes incendiário).

O início da empreitada da CEO Daenerys teve muitos méritos estratégicos e de gestão de conflitos, isso se deve muito a uma equipe multidisciplinar de cavaleiros nortenhos até Dothrakis e Imaculados, todos engajados com o mesmo Objetivo de Dany;

— E claro, dragões! (É sempre bom lembrar).

Mas, o que fez Daenerys perder o controle das estratégias de negócios tão bem sucedidas em mercados tradicionais como o do continente Essos? Quais foram as falhas em seu plano de expansão para Westeros? A resposta é capacidade de se adaptar às mudanças, resiliência!

Uma das frases mais icônicas da série diz “Quando se joga o jogo dos tronos, você vence ou você morre”

Isso é uma informação válida tanto para o contexto de guerra por um trono em uma terra de fantasia, como para o contexto mercadológico na vida real. Podemos traduzir então para “Quando você entra no mercado, você evolui e se adapta ou você fracassa”.

Nos negócios, nos quais não matamos fisicamente nossos competidores, a vitória se dá pela preferência conquistada na mente do consumidor. Essa vitória é baseada em muita adaptação e planejamento. Foi exatamente isso que faltou a Dany em seu projeto de expansão.

Isso é um problema comum em empresas que crescem exponencialmente, mas sem um planejamento que leva em consideração as mudanças do negócio no mercado. É cada vez mais complicado e incerto, prever mudanças impactantes no mercado e na sociedade. Com o avanço da tecnologia, tudo se tornou instantâneo.

A solução para lidar com esse fenômeno recorrente de instabilidade é ser ágil. Você se adapta conforme surgem os novos desafios e se mantém em constante transformação

Ao tentar importar o seu modelo de gestão totalmente topdown, onde todas as decisões partiam de sua figura de liderança suprema e inquestionável, Dany ignora a particularidade de gestão colaborativa que é Westeros. Um lugar onde vários “gestores” (ou Lordes) colaboram e tomam decisões em conjuntos visando objetivos particulares e comuns ao reinado.  Ou seja, um modelo botton-up de construção colaborativa.

Além disso, outro ponto ao qual Dany não se adaptou foi a força motriz do seu negócio. Focada principalmente na melhoria do seu produto reinado, ela esqueceu de levar em consideração os feedbacks e desejos dos seus clientes. Daenerys não levou em consideração seu cliente, se tivesse feito, teria entendido que seus clientes de Porto Real não queriam necessariamente um reinado legítimo e com dragões, mas apenas não terem suas casas destruídas e manter a vida em paz. Isso é um erro comum de gestões que não se adaptam e trabalham com a força motriz errada.

Por último, Daenerys não adaptou seus objetivos ao novo cenário e com isso perdeu o engajamento de sua equipe. Quando no cenário de Essos, inúmeras às vezes o objetivo foi alterado a fim de dar sentido às pessoas e motivá-las. Como quando o objetivo deixa de ser “Dominar uma cidade”,e muda para “acabar com a escravidão da cidade”.  Pessoas são os principais ativos do negócio. E isso tem sempre que fazer parte de toda estratégia que quer se manter relevante e bem sucedida.

Ao deixar de ter objetivos claros e comuns que engajem e faça sentido para a sua equipe, Dany optou pela imposição de objetivos arbitrários que se mostraram insuficientes frente aos novos desafios. Isso poderia ter sido revertido com uma simples mudança de objetivos, alinhados aos novos desafios do cenário de Westeros, com as demandas dos clientes e que engajasse verdadeiramente sua equipe. Ou seja, uma estratégia ágil e adaptada!

Mas como Daenerys faria isso?

Se a Mãe dos Dragões tivesse mais conectada às tendências modernas de Gestão Contínua de Performance, ela poderia ter unido Game Of Thrones e OKR para alinhar e engajar sua equipe em prol de objetivos comuns

Os OKR (Objective and Key Results ou Objetivos e Resultados Chaves) é uma metodologia de Gestão de Metas que gera colaboração em rede, alinhamento através de uma comunicação clara e focada em resultados que realmente impactam na gestão. É um modelo ágil, pois permite ciclos curtos de entregas de resultados, que permitem mensurar com clareza e rapidez o que está dando certo e errado, e assim, agir propondo melhorias pontuais nas estratégias.

Se Daenerys tivesse contado com a Casa CoBlue, os maiores especialistas de OKR dos Sete Reinos, ela poderia ter utilizado toda a expertise da equipe e do Software CoBlue OKR para potencializar verdadeiramente os resultados da sua gestão!

A Casa CoBlue vem ajudando reinos [empresas] a aperfeiçoar e adaptar suas estratégias à todas as mudanças e cenários do mercado global. Não importa se o inverno esteja chegando ou a longa noite batendo à porta, com a estratégia correta a sua Gestão irá conquistar qualquer trono!

Game of Thrones e OKR: o objetivo de Daenerys

A Casa CoBlue decidiu apresentar como deveria ter sido os OKRs de Daenerys Targaryen, levando em consideração o cenário atual de Westeros, os clientes/cidadãos e as principais equipes da rainha. Vamos ver como ficaria?

Objetivo: Trazer paz aos 7 reinos!

KR 1: Conseguir a rendição dos Lannister.

KR 2: Conseguir apoio de pelo menos 3 grandes Casas de Westeros.

KR 3: Ter apoio de mais de 50% da população de Porto Real.

É importante ter em mente que o Objetivo (sempre aspiracional) deve transmitir um senso de propósito que engaje as pessoas. Conquistar o Trono de ferro é só um meio para um fim muito maior e importante que é Trazer paz aos 7 reinos! Então Daenerys deveria comunicar isso como o Objetivo principal de sua Gestão, assim como foi em Essos com o fim da escravidão.

Os KR [Resultados Chaves] (sempre quantitativos) devem validar que o Objetivo será alcançado. Mas, além disso, devem entre si, criar uma interdependência que não deixe de lados fatores importantes. Não basta conseguir a rendição dos Lannister de qualquer jeito, é preciso também apoio dos seus clientes e de uma equipe engajada.

Definidos os Objetivos e Resultados Chaves da Daenerys para os primeiros ciclos de sua Gestão, sua equipe também construiria OKRs alinhados com o propósito da Rainha. Tudo com base em uma construção botton-up, levando em consideração sua capacidade de contribuir de forma colaborativa com os resultados esperados.

Isso é OKR! Comunicação para alinhar e engajar pessoas aos propósitos e objetivos comuns e manter a estratégia sempre aberta para se adaptar de forma ágil às mudanças.

E você? Está preparado para os desafios do seu reinado ou vai deixar a sua gestão virar cinzas?

Quer ver mais exemplos de Game Of Thrones e OKR para inspirar a sua Gestão? Baixe o nosso Kit de Exemplos, pelo menos terá muito OKR!