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OKRs trimestrais ágeis: Esse modelo funciona para sua empresa?

Tempo de leitura: 5 minutos

No mundo corporativo, é muito comum que as equipes desenvolvam grandes planejamentos anuais. Dependendo do modelo do negócio, a construção de um OKR anual pode dar muito certo. Em outros casos, equipes que desenvolvem objetivos anuais acabam se desmotivando no meio do caminho, uma vez que algumas das metas deixam de fazer sentido ao longo do ano.

Você já identificou esse problema na construção dos OKRs do seu negócio? Se sim, é importante ressaltar que os OKRs podem ser construídos de formas diferentes de acordo com o negócio.  Em startups, por exemplo, os modelos de construção dos OKRs podem demandar períodos mais curtos devido ao cenário de incerteza e validação de mercado. Nestes modelos, OKRs de longo prazo acabam deixando de fazer sentido.

Não existe certo ou errado na maneira como definimos nossos objetivos. Existe o que se adequa as necessidades do negócio. Muitas empresas têm a dificuldade em construir OKRs anuais. E é importante entender que às vezes o fator produtividade pode ser influenciado pelo modelo de construção do OKR. E é por isso que sugerimos novos modelos de construção. Uma das ideias que têm dado resultado são os OKRs trimestrais ágeis.

A ideia é que os objetivos e resultados-chave da organização apresentem ciclos trimestrais. Por definição, o conceito de OKRs trimestrais ágeis consiste em criar somente OKRs trimestrais sem vínculo com um objetivo anual.

Como funciona?

  1. São criados os objetivos e resultados em todos os níveis (empresa, equipes e individual) pensando somente nos próximos três meses.
  2. É bem característico começar com poucos objetivos e resultados-chave, focando somente em KRs progresso (valor, qualidade e eficiência), isso facilita muito a leitura dos colaboradores e o alinhamento das áreas sobre o foco da empresa no período.
  3. Os OKRs são revisados ao final do período de maneira incremental, isto é, eliminando o que deu errado, incrementando novos resultados e dando foco no que está dando certo. Veja mais dicas 

Ele é chamado de “ágil” porque a lógica segue em consonância com a metodologia ágil (agile). A construção do resultado anual da organização também é feita de maneira incremental e aqui está o diferencial. Trata-se da flexibilização do longo prazo da mesma forma como percebemos no curto prazo.

O modelo trimestral que é comum em equipes menores, também já apresentou resultados em negócios mais robustos e em cenários mais estáveis. A vantagem neste caso foi a simplicidade na definição do OKR e a assertividade na gestão, uma vez que com as revisões trimestrais, as empresas conseguem ter respostas mais rápidas aos problemas e gerar melhorias mais frequentes.   

Este modelo traz muitos benefícios como:

A definição de OKRs fica mais dinâmica

Como neste modelo só são trabalhados objetivos trimestrais, é poupado todo o tempo gasto com a construção dos objetivos anuais. Convenhamos, não é pouco.

Dá mais flexibilidade para a organização

Não ter o direcionamento anual possibilita que as equipes foquem nas prioridades e contextualidades do trimestre. Lembre-se que o mercado é dinâmico e exige uma certa desenvoltura no curto prazo para se adaptar e se manter competitivo.

Evita metas desnecessárias

Quando se trata de metodologias ágeis este é o maior segredo: ser enxuto e assertivo. Trabalhar com OKRs simples nos primeiros trimestres e revisá-los de maneira incremental durante a transição de trimestres lhe garante maior foco naquilo que realmente importa.

As metas de curto prazo costumam motivar mais

A ideia de ter uma conquista próxima, sem pensar nela como um fragmento de um total que precisa ser entregue tende a motivar mais as pessoas. Principalmente em cenários de incerteza, onde não é sabido se aquela expectativa realmente se manterá ao longo do ano.

Mas o que é melhor para o seu negócio?

Bom, esta é uma análise que cabe a você e seu time! É importante testar os modelos e ouvir os feedbacks da equipe! Mas para facilitar a sua decisão gostaríamos de compartilhar como funciona a cadência dos OKRs em diferentes empresas:

Google: Os OKRs organizacionais do Google são anuais e os departamentais são trimestrais.

Spotify: Os OKRs organizacionais são de 6 meses e os OKRs dos times acontecem em um período de 45 dias.

CoBlue: Na CoBlue trabalhamos com OKRs trimestrais ágeis, ou seja, os OKRs organizacionais, departamentais e individuais acontecem no período de 3 meses.

Para aderir o modelo trimestral, são necessários alguns cuidados:

  1. Apresentação das diretrizes estratégicas: os focos do trimestre bem como as questões conjunturais que os originou precisam ficar claras para todos.
  2. Comunicação do propósito da empresa: tome cuidado para focar muito nos resultados de curto prazo sem levar em consideração a fotografia desejada do longo prazo. Esse cuidado deve ser tomado para que a empresa não se encontre em uma crise de identidade no médio prazo, focar no curto prazo não significa esquecer por completo o longo prazo.

Em suma, percebemos que este modelo leva um tempo significamente menor para definir os OKRs e resultados tão bons quanto o modelo anual + trimestral. Isso sem contar questões estruturais de flexibilidade de mercado ao longo do ano.

Se você pretende trabalhar com OKRs em 2018 e sentiu que este modelo é mais aderente ao seu contexto, conte com a CoBlue para ajudar a construir este modelo em sua organização.

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Comments (2)

undress vip
16 de janeiro de 2024

Thanks so much for the blog post.

OKR e Game Of Thrones: Lições para a sua Gestão - Blog CoBlue OKR
21 de maio de 2019

[…] clara e focada em resultados que realmente impactam na gestão. É um modelo ágil pois permite ciclos curtos de entregas de resultados, que permitem mensurar com clareza e rapidez o que está dando certo e […]

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