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O que você entende por RH do futuro? Esse conceito vem se consolidando no mercado de gestão e viemos explicar melhor pra você.
Há algum tempo que o RH deixou de ser apenas um setor de seleção e contratação que serve para solucionar as questões salariais.
Agora, adotando um tom muito mais estratégico ele participa de outras áreas dentro da empresa. Sendo assim, os gestores estão cada vez mais ligados nas tendências e novidades para manter os colaboradores alinhados na cultura do local.
Os temas são diversos, e no papo com Lessandro Sassi do RH Academy debatemos várias alternativas para o RH do futuro e as mudanças provenientes do surto de Covid-19. Neste artigo esses assuntos serão abordados, mas não deixe de conferir o episódio 15 do nosso CoBlueCast!
O que é o RH do futuro?
O RH sempre foi um setor lotado e até caracterizado por ações e tarefas burocráticas.
Um exemplo disso é quantidade exagerada de papelada, munida de documentos empresariais e de funcionários, que já tomava tempo de concentração da equipe.
Essa parte não deixa de ser importante, mas o RH do futuro permite uma multifuncionalidade absurda, visto que algumas tarefas são facilitadas pela tecnologia e outras funções se tornam necessárias com o passar dos anos.
Em levantamento da KPMG com 1200 executivos de Recursos Humanos, fica claro que quem acredita no papel estratégico do setor está mais dispostos a investir em transformação digital — 67% contra 48% dos demais grupos.
Essa transformação digital envolve muito mais do que computadores e softwares, ela entra no ambiente psicológico do colaborador, entra no mindset da empresa.
Um exemplo disso é o investimento na experiência do colaborador, que são práticas adotadas dentro da cultura da empresa com foco no incentivo e bem estar do funcionário.
Em resumo, a responsabilidade do RH é gerenciar o capital humano para que favoreça as metas da empresa, desde a transformação digital, até a cultural – que também passa pela digitalização.
O que esperar do RH do Futuro?
Já conversamos sobre a revolução feita pela tecnologia, o que é inegável tanto para o RH, quanto para a época em que vivemos.
Mas além disso, vamos ver algumas coisas que estão mudando e o devem mudar nos próximos anos.
- Maior flexibilidade
Recentemente, a PwC trouxe informações interessantes em seu NextGen, pesquisa com 186.529 funcionários da geração millenium.
Os entrevistados em maioria preferem mais flexibilidade no trabalho, desde a questão de horários, até a questão do trabalho híbrido – assunto muito discutido no nosso podcast.
O estudo também concluiu que as necessidades mais significativas são as sociais: coesão de equipe, apoio e valorização pelo líder e flexibilidade.
- Os dados são o futuro
No futuro do RH, o desempenho do clima organizacional deverá ser mensurado para além da intuição. Toda e qualquer decisão deverá ser embasada em informações estratégicas extraídas da própria operação.
Esses números servirão para a manutenção, sustentação e inovação as equipes. Dito isso, a intuição deixa de ser a base de conselho e intuição, para ser controlada pela experiência quantificada dos profissionais.
O tema é tão relevante que na pesquisa da KPMG, já citada anteriormente, quando questionados sobre as áreas em que os executivos de RH pretendiam investir em 1 ou 2 anos, a análise preditiva foi citada em 60% das respostas.
- Softwares serão indispensáveis
Juntando todas as informações até agora, como tecnologia, flexibilidade e envolvimento com outras áreas do negócio, o software cai como uma luva.
A avaliação de desempenho fica mais conclusiva e fácil de se aplicar quando automatizada.
Caso queira entender melhor como se aplica um sistema de gestão em formato de software, entenda melhor como funciona o software de OKR da CoBlue. Além disso, temos funcionalidades especiais para RH e soluções em diferentes níveis, não deixe de conhecer.
A necessidade do trabalho híbrido
Com o novo normal, o Home Office se tornou uma tendência cada vez mais forte dentro das empresas. Dentre as adaptações previstas para o RH do futuro, está muito forte a questão da flexibilização com o trabalho híbrido.
Ter um ambiente de trabalho mais padrão, porém também abrindo espaço para o conforto e praticidade do home office pode trazer benefícios instantâneos para a empresa.
Na conversa com Lessandro, ele deixou clara a questão da diminuição de espaço físico. Afinal, o gasto imobiliário é um valor interessante para diminuir, enquanto os colaboradores terão maior autonomia para executar suas tarefas.
Para Ricardo Silva Garcia, professor e coordenador do curso superior de tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Unijorge, a adoção do modelo de trabalho híbrido tende a ter mais espaço no mercado empresarial a partir de agora.
Os frutos colhidos com esse período de isolamento, junto com as novas tendências servirão de estímulo e aprendizado no periodo de transição.
E aí, como você enxerga o RH do futuro? Fique de olho para obter mais dicas sobre o mundo de gestão tanto no nosso podcast.
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